Neste mês de outubro estou me presenteando com mais um curso do mestre Francisco Gregório, que está acontecendo no Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Nesta quinta, produzi um texto que muito me aqueceu. A proposta do exercício foi a seguinte: leitura de trechos do livro Ciranda das Mulheres Sábias, da admirável Clarissa Pínkola Estés. Cada um proferiu palavras que, como sementes, possibilitariam a germinação de memórias, textos. Vejam o que escrevi:
Todo ser humano traz dentro de si uma floresta, plena de ervas medicinais. No centro da floresta existe uma clareira e, no centro desta, um fogo sagrado aquece a água para o chá. Este chá é feito com as folhas da vivência. É preciso coragem e sabedoria para colher as ervas corretas e preparar o chá adequado a cada ocasião. Uma vez feita a infusão, é preciso sabedoria e coragem para compartilhá-la.
Mais uma vez, a Palavra organiza e propõe trilhas. Uma história, quer seja ancestral, que seja criada pelo contador, é, muitas vezes, uma bússola. Seguirei... Levo na bagagem algumas ervas para o chá.
Um comentário:
Querida contadora,
Que beleza de escritura, hein?!!! E que benção, poder ter essa experiência com Francisco Gregório!!! Desejo ter uns tempos maiores ano que vem, pra fazer o mesmo...quem sabe não nos encontraremos - finalmente - pra tomarmos um chá desses...adoro a idéia...um chá que encurte essa teimosa distância, marcada por uma rodovia.
Grande beijo. Inté.
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