IMAGEM: Radamés Nefer Tut e trabalhos do Workshop "A Oferenda e o Dom".
CENTRARTE -RS 2006
A exposição excessiva à imagens geradas por um mundo globalizado sob a ótica do consumo, produz seres afastados de sua identidade profunda e dificulta a ação política primordial em qualquer grupo humano: o ato de intercambiar experiências significativas.
O ato milenar de contar histórias _ rito interpessoal de troca de experiências e valorização da sabedoria comunitária, através de memórias, causos, lendas e mitos considerados significativos pelo grupo _ é, neste século XXI, uma ação afirmativa, na qual o sagrado, o lúdico, o político, o terapeutico e o pedagógico expressam-se, integrados, na Palavra Animada (plena de Alma) dos narradores ao redor do círculo.
Contar histórias é dar voz à polifonia narrativa que faz parte do imaginário, da biografia de cada brasileiro ou brasileira , indo muito além do que nos é contado pela História oficial. É também, resgatar a prática do bendizer, afirmando como bendita a experiência e criatividade de nossa cultura multifacetada.
Valorizar a sabedoria da oralidade, contida nas diversas histórias, é valorizar o encontro e a atualização do conhecimento a partir da experiência; é promover espaços de iniciação aos mais jovens e de reverência aos mais velhos. É a ação política que brota do encontro afetivo.
CENTRARTE -RS 2006
A exposição excessiva à imagens geradas por um mundo globalizado sob a ótica do consumo, produz seres afastados de sua identidade profunda e dificulta a ação política primordial em qualquer grupo humano: o ato de intercambiar experiências significativas.
O ato milenar de contar histórias _ rito interpessoal de troca de experiências e valorização da sabedoria comunitária, através de memórias, causos, lendas e mitos considerados significativos pelo grupo _ é, neste século XXI, uma ação afirmativa, na qual o sagrado, o lúdico, o político, o terapeutico e o pedagógico expressam-se, integrados, na Palavra Animada (plena de Alma) dos narradores ao redor do círculo.
Contar histórias é dar voz à polifonia narrativa que faz parte do imaginário, da biografia de cada brasileiro ou brasileira , indo muito além do que nos é contado pela História oficial. É também, resgatar a prática do bendizer, afirmando como bendita a experiência e criatividade de nossa cultura multifacetada.
Valorizar a sabedoria da oralidade, contida nas diversas histórias, é valorizar o encontro e a atualização do conhecimento a partir da experiência; é promover espaços de iniciação aos mais jovens e de reverência aos mais velhos. É a ação política que brota do encontro afetivo.
Eliana Ribeiro
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